Considerações sobre a ELLEVA, ai que RELLEVAR....

Saindo de Londrina em uma van regada à Catuaba e outros drinks chegamos em Presidente Prudente/SP umas 3hs da manhã e para minha surpresa o amplo espaço da festa (uma chácara na estrada de Pirapózinho) estava quase vazio, o público só começou a chegar mesmo um pouco antes do amanhecer, e o full on rolou, rolou e rolou, os apreciadores de BPM´s mais baixos tiveram que esperar até o fim da tarde do dia seguinte, mas antes uma surpresa, Gabe (Wrecked Machines) e V.O.R. tocaram um set de minimal (!) deu pra perceber que muita gente não entendeu muito bem o que estava acontecendo mas foi com certeza um dos melhores momentos da festa, outro foi quando descobri o chillout lá pro meio-dia e bem estava tocando aquela música (Dexter) do Villalobos e o melhor, quem estava nos CDJ´s era os Soulpha´s (Gilberto e Edgar), nem precisa dizer que me senti em casa, ah é e o Gilberto tocou sim com três CDJ´s, foi de imprecionar, e o cenário era engraçado pois atrás da área do chillout tinha um pasto onde dava-se para ver muitas vacas, ah sim, e o calor? pegou forte, calor, muito calor e nenhuma fonte de água gratuita o que significava pagar 3 reais por alguns mls do líquido precioso, e outra recalamação pertinente se refere aos desfalques do line-up, faltou o Antix e o Rodrigo Carreira, e eu que estava esperando esses dois fiquei a ver navios, mas teve muita gente que nem se deu conta dessas faltas, uma diferença considerável entre o pessoal de Londrina e o de Presidente Prudente está no fato de que o segundo está bem mais treinado a marotona das festas e não abandona a pista, coisa que sempre ocorre em Londrina, enfim, quando anoiteceu (de novo) o som começou a ficar bem melhor, na faixa dos 120 BPM´s, progressive e minimal e assim foi até o fim, com direito a malabres com fogo e letreiro da ELLEVA encendiado e haja energia! Destaque para o inusitado live do Beat Gate que usou um Teremin, aquele instrumento antigo que consiste em uma antena que emite sons de acordo com a capitação do movimento das mãos. No balanço final o melhor que se pode fazer foi "rellevar" alguns desfalques e concluir que sim, a festa foi boa, e na volta para Londrina, todos acabados na van ao som de Trentemoller, mas pera aí, cadê aqueles dois que estavam aqui do meu lado? Foram presos! Presos? Sim! Ah mas essa já é outra história, releva, releva!
Ps:Um salve para a galera da van, principalmente aos organizadores, os dj´s Luppi e Lu Fonseca.

Até a próxima...

Teté